sábado, 26 de dezembro de 2020

OS TIPOS DE MOTOS

OS PRINCIPAIS TIPOS DE MOTOS 

Há, actualmente, vários tipos de motos, tipos esses que nada têm a ver com a cilindrada do motor, potência, velocidade ou o seu tamanho.

Vamos apenas falar dos tipos mais comuns, ou seja aqueles com que nos deparamos com mais frequência nas nossas estradas, onde circulam de todos os tipos e de dezenas de marcas diferentes.

Os dois tipos básicos são On-road (fabricadas para a circulação nas estradas asfaltadas e bons pisos) e Off-road (para a circulação fora da estrada, em terrenos mais irregulares e acidentados).

Na base dos tipos de motos estão as Scooters, ágeis e económicas, são veículos vocacionadas para a circulação nas cidades, com espaços para a guarda de objectos, nomeadamente o capacete. Geralmente com mudanças automáticas (sem embraiagem manual)  e cilindradas mais baixas, entre os 50cc e os 200cc (há de cilindradas mais altas), são relativamente confortáveis embora a segurança seja penalizada pelo pequeno tamanho das rodas e pelo apoio dos pés do condutor em superfície plana. São muito populares entre a malta jovem porque aos dezasseis anos já é possível conseguir a carta de condução para este tipo de motos. 

A variante Cub é diferente das scooters convencionais pelo apoio dos pés do condutor, que assentam em pisa pés do mesmo tipo da maioria das motos.

Scooter
Variante Cub



A seguir encontramos as motos do tipo On-Road, para as estradas asfaltados e bons pisos, que se dividem em vários sub-tipos - Naked, Custom, Touring, Sport e as Choppers.

Estes sub-tipos diferem no aspecto, mas não tanto na sua essência e finalidade, com a excepção das Sport (desportivas). 

São estradistas, criadas a pensar no conforto em viagem, mais concretamente no caso das Touring e Custom. Nas Nacked, que não têm carenagem (o motor fica completamente à vista) e o piloto vai debruçado sobre o volante, não é tanto assim. Já as Choopers são bem conhecidas pela sua excentricidade e o conforto é ao gosto do proprietário e pode ser discutível!

Nacked

Custom

Touring

Chopper


Chegámos às Sport (desportivas). Criadas para a velocidade, aerodinâmicas e quase sempre com uma imagem forte e arrojada, volante avançado, suspensões rijas e escapes ruidosos, são quase sempre pouco cómodas, destinadas aos amantes de emoções fortes e grandes velocidades.´

Sport

E, para finalizar, as Trail / Off-road.

Normalmente são chamadas de motos de motocross, devido ao seu aspecto e tipo de pneus. São motos altas, com rodas grandes e suspensões de longo curso, preparadas para aventuras em todo-o-terreno, com o motor completamente exposto. A transmissão privilegia a força em detrimento da velocidade.


Trail / Off-road


Bem, ainda há as moto-quatro (Squad), mas isso já faz parte de outra história ...


terça-feira, 8 de dezembro de 2020

ATENÇÃO À BATERIA DA MOTO

manutenção da bateria não exige muito trabalho e é essencial para o bom funcionamento da moto, já que é a responsável por fornecer à moto a energia para a colocar em movimento. Ao contrário das baterias dos carros, as das motos carregam pouco e têm capacidades menores de armazenamento de carga.

Em primeiro lugar utilize sempre uma bateria de boa marca - marcas baratas normalmente acabam com soluções caras...

Em média a vida útil de uma bateria convencional (com manutenção) é de 2 anos e de uma bateria selada (sem manutenção) pode ir até aos 3/4 anos, sendo que uma bateria de gel pode chegar aos 5 ou mais anos, tudo dependendo, naturalmente, dos cuidados na manutenção das mesmas.


É normal que, devido às condições atmosféricas adversas, as motos fiquem muito tempo paradas, o que faz com que as baterias descarreguem rapidamente. Quanto menos acessórios eléctricos a moto tiver, mais tempo leva a bateria a descarregar. 




O ideal seria nunca deixar a moto sem trabalhar mais de quinze dias - no mínimo, dentro deste prazo, o ideal seria dar uma volta de 8 a 10km para que a bateria se mantenha mais ou menos dentro dos parâmetros minimamente aceitáveis. A opção de se colocar a moto em funcionamento durante 5 ou 10m sem rodar não é muito aconselhável pois o motor aquece de forma inadequada, o que pode ser prejudicial.




Uma excelente opção para que a bateria leve muitíssimo mais tempo a descarregar quando a moto está parada, isto para além de se ter o cuidado de manter os terminais limpos e sem oxidação e os cabos em bom estado, é colocar um calço de madeira ou borracha debaixo do "descanso / pézinho" da moto para evitar a perda da carga da bateria através do metal em contacto com o chão. Este procedimento faz com que a bateria demore o dobro ou mesmo o triplo do tempo a descarregar do que sem o referido isolamento.

Em alternativa, se já sabe que a moto vai ficar muito tempo sem ser utilizada, pode desligar os cabos da mesma, evitando a sua descarga.

Tenha atenção:  Primeiro deve desligar-se o cabo negativo e depois o positivo (protegido por uma capa de borracha) para que não haja um curto-circuito e quando se for ligar a ordem é a inversa, ou seja, primeiro o positivo e depois o negativo.

sábado, 21 de novembro de 2020

XR 125 L - Diagrama eléctrico

O sistema eléctrico da Honda XR125 é interpretado por meio de um sistema de diagramas que descrevem cada componente e partes de seu circuito. Possui três elementos ( o circuito básico). 

A bateria fornece a  energia para o arranque do motor, depois ao alternador e ao regulador que a mantém carregada .

Quando em movimento, o alternador e o regulador alimentam o sistema eléctrico. Por outro lado a bateria ajuda a estabilizar a energia. Os demais componentes do sistema elétrico interpretados no diagrama da XR125 são as luzes, buzina, motor ligado e desligado, injeção, painel de instrumentos e demais elementos eletrônicos.

 

Componentes principais do sistema elétrico da XR 125:

Bateria

Relés de luz, módulos de controle e sensores

Blocos de fusíveis

Comutador

Cabo, fios e conectores

Motor de arranque

Sensores de entrada, travões e velocidade

Alternador



 

Porquê a Honda XR 125L ?

RAZÕES PARA SE GOSTAR DA XR 125L


Não é uma mota para qualquer pessoa. É uma trail/enduro humilde mas muito honesta, elegante, que levará o seu dono/a a qualquer lado, mas em velocidades mais lentas, quando a comparamos com outras motas.  Ideal para a cidade, onde faz maravilhas - leve, confortável, económica e de condução muito fácil, privilegia a maneabilidade no trânsito. Como é evidente não tem características de estradista, mas pode proporcionar viagens calmas, confortáveis e com tempo para apreciar tudo à sua volta, ou seja, viagens perfeitas.



Mas se for para fora da cidade, por caminhos de terra ou estradas florestais,  pode ter a certeza de que continuará maravilhado com a sua eficácia, fiabilidade e versatilidade. Consegue passar por locais onde motas maiores e mais potentes não têm espaço, proporcionando sempre uma posição de condução erecta e confortável - o seu tanque com uma capacidade de 12 litros confere-lhe uma autonomia que ronda os 400 km. Uma mota que pode fazer tudo, mas a uma velocidade moderada. É uma mota rústica / country, simples e muito fiável, em que qualquer mecânico, com ferramentas simples, estará apto a trabalhar.

O seu motor mono-cilíndrico refrigerado a ar debita 11,52 cv e o consumo médio  são  3l / 100km. o que, aliado à sua manutenção fácil e barata é uma garantia de satisfação para todos aqueles em cuja filosofia não se integram as motos rápidas e potentes, grandes velocidades, show off ou outras razões ou necessidades.



O berço / chassis é construído com tubos de aço, a suspensão dianteira é convencional com hastes de 31 mm e 180 mm de deslocamento entre as saliências, o travão dianteiro é um disco de 260 mm com uma pinça de dois pistões, e o traseiro é de tambor. As rodas 19 à frente e 17 a traseira, e as dimensões da mota proporcionam ao condutor uma altura do solo perfeita para a sua utilização em todos os tipos de terreno.

O início de produção foi em 2003 e continua, ainda hoje e por vezes com outra designação , a ser fabricada em vários países da América do Sul, onde é muito procurada e utilizada, por todas a razões acima referidas. Tem uma velocidade máxima de 110km/h, uma construção rústica com instrumentação mínima e start eléctrico - apenas a versão de 2010 saíu com kick starter para além do arranque eléctrico, uma mais-valia, que, infelizmente, não teve continuidade.

Na Europa, a XR 125L tem uma excelente cotação e a procura de usadas é grande - há uma legião de verdadeiros adoradores do modelo.

 

segunda-feira, 2 de novembro de 2020

Limpeza e conservação da sua moto

 Dicas de limpeza


Todos nós cuidamos das nossas motos à nossa maneira, aquela que pensamos ser a melhor e mais correcta, mas certo é que, por vezes, há pequenos pormenores que descuramos. Note-se que estes conselhos são particularmente importantes em relação às motos de origem chinesa, em que os alumínios e cromados não são de grande qualidade.

Limpe regularmente a sua moto para proteger os acabamentos de superfície e verifique se existem danos, desgaste ou fugas de de óleo;

Evite produtos de limpeza agressivos que não tenham sido fabricados para utilização em motocicletas ou automóveis pois  podem conter detergentes agressivos ou solventes químicos que acabariam por danificar a tinta ou os plásticos da sua moto e evite lavagens de alta pressão (lavagens de automóveis que funcionam com moedas)

Nunca limpe a sua moto sem que o motor e o escape estejam frios;

Utilize sempre água fria, uma esponja ou pano macio e um detergente adequado - passe depois  a água até que os restos do detergente saiam para que não danifiquem borrachas e plásticos;

Seque de seguida, ligue o motor e deixe trabalhar durante ¾ minutos. Tenha o cuidado de lubrificar de imediato a corrente. Se o farol principal tiver ficado embaciado bastará ligar o máximo durante 1 ou 2 minutos;

Atenção aos travões depois da lavagem – até estarem completamente secos não serão tão eficazes;

Tenha particular atenção às jantes da sua moto – o alumínio deve ser muito bem limpo e seco para evitar a corrosão;

É sempre  uma boa opção borrifar as peças de alumínio não pintadas, como o motor, a caixa da transmissão, bainhas de suspensão e jantes, com um spray protector transparente.


domingo, 20 de setembro de 2020

Acidentes de moto - danos por abrasão




As quedas de moto, que atiram os motociclistas ao chão, causam, normalmente, sérios danos na pele, na sequência do contacto / arrastamento pelo solo, em resultado da abrasão (as conhecidas esfoladelas) - ferimentos que podem ser superficiais ou profundos, de pouca até extrema gravidade. A utilização de material protector (luvas, blusões, calças protectoras, botas e capacetes) não evitam este tipo de danos mas podem atenuá-los significativamente.

Tipos de ferimentos por abrasão

Primeiro grau

Ferimento leve e sem gravidade, em que a pele fica avermelhada (com a aparência de queimadura) mas que pode causar dores fortes e necessitar de tratamento médico.

Segundo grau

Ferimento mais grave, em que a pele é rasgada mas as camadas subjacentes da mesma ficam intactas. Neste tipo de ferimentos o sangramento não é abundante e há necessidade de uma limpeza dos detritos que podem ficar alojados nas feridas (pedras, areia, vidros, etc), pelo que é aconselhável o recurso a tratamento médico para uma eventual remoção eficaz desses detritos e desinfecção para minimizar o risco de complicações.

Terceiro grau

É o tipo mais grave e mais doloroso de ferimento por abrasão, que afecta as cinco camadas da pele e provoca perda de tecido. Pode conseguir ver-se tecido, músculo, gordura e até osso no ferimento e, em geral, o sangue é abundante. Este tipo de ferimento exige cuidados médicos imediatos e, em regra, deixará cicatrizes permanentes no corpo.


Ferimento leve por abrasão



sexta-feira, 22 de maio de 2020

O arranque na XR 125 L


O arranque na XR 125 L
Patilha do ar (choke)

Para o arranque a frio - posição 3 (ar completamente fechado)
1/2 ou 3 minutos a trabalhar - posição 2 (ar meio aberto)
motor já quente -  andamento normal - posição 1 (ar completamente aberto)


quinta-feira, 14 de maio de 2020