domingo, 21 de setembro de 2025
sábado, 20 de setembro de 2025
TIPOS DE CHAVES DE FENDAS COMUNS
As chaves de fendas são as ferramentas manuais mais usadas no nosso dia a dia. Há vários tipos de chaves, algumas especiais, mas aqui deixamos apenas as mais comuns.
quarta-feira, 13 de agosto de 2025
Circular entre filas de automóveis (Lane splitting)
Circular entre filas de veículos (lane splitting) é a circulação de motociclos entre duas filas de veículos, quer estes estejam parados ou se movimentem lentamente. É uma prática legal em alguns países europeus (Espanha ou França), onde existem regras específicas e zonas reservadas para motas nos semáforos.
- Artigo 15.º – Estabelece que, em trânsito denso, é proibido sair da fila para outra via mais à direita, salvo para mudar de direção, parar ou estacionar. Esta interpretação pode levar a considerar o lane splitting como uma infracção, punível com coimas entre 120 e 600 euros.
- Artigo 18.º – Obriga a manter uma distância lateral de segurança. Ao circular entre carros, o motociclista pode não conseguir garantir esse espaço, aumentando o risco de colisão e de infracção.
- Artigo 36.º – Proíbe ultrapassagens pela direita, excepto em casos muito específicos. Embora o lane splitting não seja tecnicamente uma ultrapassagem, a manobra pode ser interpretada como tal pelas autoridades, com coimas que podem chegar aos 1 250 euros.
- Artigo 38.º – Impõe que só se inicie uma ultrapassagem se houver garantia total de segurança. No lane splitting, basta uma abertura de porta inesperada ou uma mudança súbita de faixa para transformar segundos de vantagem em um acidente grave.
Embora não haja uma proibição explícita de circulação entre filas, a interpretação do código leva à conclusão de que a prática de "furar" filas é ilegal, pois implica em mudança de faixa para ultrapassar e em risco para a segurança.
Apesar de muitos condutores tolerarem ou até facilitarem a passagem de motos entre filas, essa prática não se torna legal por causa disso.
Recomendações:
É importante que os motociclistas respeitem as regras de trânsito e utilizem o espaço entre os carros com prudência, garantindo a segurança de todos os utentes da via.
É recomendável que os condutores de outros veículos estejam atentos à aproximação de motocicletas e facilitem sua passagem, mas sempre com segurança.
Riscos da prática:
Apesar de ser comum, a prática de "furar" filas pode gerar riscos de acidentes e aumentar a tensão entre motociclistas e outros condutores.
A diferença de velocidade entre motos e outros veículos em situações de trânsito parado pode aumentar a gravidade de acidentes, pois o motociclista pode não ter tempo de reação suficiente.
Mesmo com experiência e reflexos rápidos, o motociclista fica exposto a situações de risco elevado.
sábado, 7 de junho de 2025
A Escolha do óleo para o motor
COMO ESCOLHER O ÓLEO PARA O SEU MOTOR
Tipos de óleos
Existem três tipos principais de óleos: óleos minerais, óleos semi-sintéticos e óleos sintéticos. Vamos ver quais são as características de cada um deles e as diferenças também.
Óleos minerais
Os óleos minerais são o resultado de uma destilação directa do petróleo. São elaborados através de múltiplos processos nas refinarias de petróleo e poderia dizer-se que são os «naturais».
O facto de não terem sido tratados em laboratório fá-los em qualidade inferiores aos sintéticos. Por esse motivo os motores que usem este óleo devem mudá-lo pelo menos uma vez por ano.
As vantagens dos óleos minerais para motor são as seguintes:
- São mais económicos que os sintéticos.
- Bons para carros fabricados antes de 1995, já que não têm o motor preparado para óleos sintéticos.
Óleos semi-sintéticos
São constituídos por uma grande proporção de óleo mineral e uma pequena proporção de óleo sintético. Com esta mistura consegue-se reduzir o preço em relação aos sintéticos e melhorar a protecção, sendo a opção intermédia entre uns e os outros.
Óleos sintéticos
Os óleos sintéticos têm a base destilada dos minerais e são posteriormente submetidos a uma transformação em laboratório para cumprir certos requisitos.
São óleos tratados artificialmente para serem mais estáveis e são de maior qualidade que os minerais. O objectivo dos mesmos é dar maiores prestações graças à eliminação de todo o tipo de resíduos e componentes do óleo que que podem reagir e prejudicar o funcionamento do motor.
As vantagens dos óleos sintéticos para motor são as seguintes:
- Têm uma maior vida útil que os minerais (entre um ano e meio e dois anos).
- Melhoram a protecção do motor face a componentes e aditivos prejudiciais do óleo.
- Melhoram a potência e a vida útil do motor com respeito aos óleos minerais.
- Resistem melhor à pressão e ás temperaturas extremas.
Que tipo de óleo devo usar?
Depende. Em primeiro lugar, se tem utilizado um dos três tipos de óleo para o seu motor e tudo tem corrido bem, não o altere. Os motores podem não reagir bem a mudanças bruscas do tipo de óleo e, no caso de querer fazer essa alteração, é melhor fazê-lo pouco a pouco, passando primeiro pelo intervalo médio dos semi-sintéticos.
Por outro lado, como pôde comprovar, se o seu motor é antigo (anterior a 1995) deve sempre utilizar óleo mineral. Os motores deste tipo não permitem o uso do sintético e, além de ser uma perda de dinheiro inútil, acabarão por danificá-lo.
Escolher o óleo certo para o seu motor é fundamental para o
seu desempenho e durabilidade. Usar um óleo inadequado pode gerar desgaste
prematuro, aumentar o consumo de combustível e afectar o arranque a frio.
Um dos erros mais comuns é usar óleo demasiado espesso (por
exemplo, 15W-40 em um motor que pede 5W-30), o que dificulta o arranque a frio
e aumenta o desgaste nos primeiros segundos de funcionamento. Também é
problemático usar óleo demasiado leve (como 0W-20 num motor que precisa de
10W-30), pois não fornece protecção suficiente a altas temperaturas, o que pode
causar fugas ou danos em componentes críticos.
Para evitar esses problemas, é fundamental compreender a
viscosidade do óleo e seguir as recomendações do fabricante do veículo. O que é
a viscosidade do óleo e como se mede?
Viscosidade é a resistência do óleo ao fluxo. Um óleo mais
viscoso flui lentamente, enquanto um menos viscoso flui mais rápido. A viscosidade muda com a temperatura: o óleo engrossa a frio e fica mais fino com o calor.
A classificação mais utilizada é a da SAE (Society of
Automotive Engineers), que indica a viscosidade do óleo com números como 0W-20,
5W-30, 10W-40, etc.
• O número antes do “W” (Winter - Inverno): Indica o quão
fluido é o óleo frio. Quanto menor o número, melhor o arranque em baixas
temperaturas.
• Exemplo: Um 0W-20 é mais fluido a frio do que um 10W-40,
facilitando o arranque em climas frios.
• O número após o “W”: Representa a viscosidade do óleo a
alta temperatura (100°C), quando o motor já está quente. Quanto maior o número,
mais espesso será o óleo quente.
• Exemplo: Um 10W-40 é mais espesso a altas temperaturas do
que um 5W-30, o que pode ser útil em motores mais exigentes ou de alta
quilometragem.
Qual o óleo que devemos usar de acordo com o tipo de motor:
1. Motores a gasolina
• Óleos com especificações API SN, SP ou superior e normas
ACEA A3/B4 ou A5/B5.
• A viscosidade depende do motor e do clima. Para carros e motos modernos, o ideal é 5W-30 ou 5W-40.
• Exemplo:
• Um Toyota Corolla 2020 pode usar 5W-30 sintético.
• Um Volkswagen Golf TSI pode precisar de 0W-20 porque o seu
motor é projetado para óleos de baixa viscosidade.
2. Motores diesel (turismos
e carrinhas)
• Óleos com norma API CK-4, CJ-4 ou ACEA C3, C4 se tiverem
filtro de partículas (DPF).
• A viscosidade mais comum é 5W-30 ou 5W-40.
domingo, 20 de abril de 2025
sexta-feira, 28 de fevereiro de 2025
A oscilação da roda dianteira na moto !
quarta-feira, 18 de dezembro de 2024
sexta-feira, 4 de outubro de 2024
O estado das velas
1. Bom estado: Velas de ignição com isolador e elétrodo castanho claro ou bege limpo indicam um motor saudável com uma combustão adequada.
2. Saturado com óleo: O excesso de óleo na vela de ignição sugere problemas nos segmentos do pistão, nas vedações das válvulas ou no sistema PCV o que pode levar a falhas de ignição, diminuição do desempenho do motor e aumento de emissões.
3. Ajuste da folga: A folga da
vela de ignição é crucial para uma ignição adequada. Uma folga incorrecta pode
causar falhas de ignição, dificuldade no arranque e redução da potência do
motor. Verificações e ajustes regulares são essenciais.
4. Acumulação de carbono:
Depósitos pretos e fuliginosos na vela de ignição indicam uma combustão
incompleta, geralmente devido a uma mistura rica de combustível, filtro de ar
entupido ou injectores de combustível defeituosos.
5. Depósitos de chumbo: Uma
aparência acinzentada ou branca na vela de ignição sugere o uso de combustível
com chumbo - estes depósitos prejudicam gravemente o desempenho do motor.
6. Incrustação de carbono: A
acumulação excessiva de carbono pode causar falhas de ignição, dificuldades no
arranque redução da potência do motor. É necessário resolver problemas com a
bomba de combustível, filtro de ar e processo de combustão.
7. Sobreaquecimento: As velas de
ignição expostas ao calor excessivo podem apresentar sinais de danos, como elétrodos
derretidos ou isoladores rachados. Isto pode indicar problemas no sistema de
refrigeração.
8. Incompatibilidade de tipo de
combustível: Usar um combustível com octanagem inferior ao recomendado pode
causar detonação do motor e danos às velas de ignição. Pode ser necessária a
utilização de combustível com maior octanagem ou resolver problemas do motor.
9. Problemas mecânicos: Desgaste
anormal ou danos à vela de ignição, como erosão do elétrodo ou rachas que podem
indicar problemas mecânicos no motor, como pistão desgastado ou problemas na
válvula.